(foto de Bubbles "in" Olhares.pt)
Vieste!
As minhas mãos deixaram de estar vazias de ti. Ainda sinto o teu calor, o toque da tua pele, o cheiro do teu perfume, em mim.
As imagens passam-me na mente, como se de um filme se tratasse. Revejo mentalmente todas as cenas, e sorrio. Deixaste-me em estado de graça.
Uma rosa começou a secar. Fiz de propósito, quero guardá-la para sempre. Quero olhar para ela daqui a uns anos, e continuar a sorrir. Representa um dos dias mais felizes da minha vida.
Vieste!!
Trouxeste contigo um amor que eu julgava não merecer. Brindaste-me com uma ternura que eu julgava não existir. Surpreendeste-me, mais uma vez, como jamais alguém conseguiu surpreender-me. Trouxeste um brilho novo ao meu olhar. Fizeste-me sorrir, como há muito não sorria. Fizeste-me feliz.
Vieste!!
E agora o que faço? Não quero ver-te partir...
Hoje, as rosas amarelas passaram a ter um significado diferente...
A distância também...
60 dias.
1.440 horas.
2.880 sorrisos.
Impossível contar as palavras trocadas com tanto carinho...
Impossível avaliar a tua capacidade em me surpreender...
Impossível esquecer-me de ti...
Obrigada!
Há dias em que me sinto assim.
Hoje é um desses dias.
Sinto-o desde que acordei.
O peso da distância está cada vez mais difícil de suportar.
A cada dia que passa, o vazio da ausência torna-se ainda mais vazio.
A saudade do que ainda não vivi, cresce em cada minuto.
Como é possível ter saudade de um desejo? De um sonho?
Há dias assim.
Embora eu sinta o coração cheio, feliz, a transbordar, não consigo evitar que as minhas mãos pendam ao longo do corpo, vazias.
Vazias de ti.
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